sábado, 21 de septiembre de 2013

“Nós mesmos” (Nosotros mismos)

                                                             
O centro do planeta Terra é o ser humano. 
 
Ser humano ou seres humanos? Nós, mulheres e homens. E tudo o que foi, é e será gerado de consequências neste “Azul Terra” foi, é e será em beneficio ou malefício para os viventes desta “Terra Azul”.

Infelizmente os demais seres não podem direcionar o seu próprio destino porque dependem do equilíbrio integrado dos seres humanos e a Natureza. É vital este “equilíbrio”.

Como os seres humanos estão “despertando” de que existem muitos desequilíbrios nesta integração e tanto nós, os demais seres e a nossa Amiga Natureza sentimos estes “malefícios”. Os responsáveis por tudo isto? Muito prazer: nós mesmos! Eu, tu, ela/ele, nós... Estamos escrevendo um capítulo da história da Humanidade que percebemos que em algum ponto do passado começamos a interferir no trabalho da Natureza. 

Interagimos neste processo que vem desde o início deste planeta para obtermos uma melhor qualidade de vida e esta interferência parecia ser “boa” para todos, apenas parecia... Maravilha que o “Livro da Vida” ainda não terminou de ser escrito... Podemos “construir outros capítulos” a partir de agora... Que bom. Realmente que bom.
Aqui faço uma pausa e pergunto: O que é qualidade de vida?

Deveríamos todos tomar a iniciativa e colocarmos esta questão em debate para “nossos grupos”: famílias, amigas/os, companheiras/os de trabalho, colegas, organizações e entidades que participamos. Um debate livre, de posições diferentes, não querendo obter resultados, sem objetivos concretos e também sem líderes coordenando este debate. Como é livre não há líderes e nem liderados. Agora faço uma correção: se agirmos assim não é um debate e sim um “despertar de consciências”. 
 
Já que exercitamos o “despertar de consciências” vamos todos viajarmos no tempo e voltarmos duzentos anos atrás... O único “risco grave” desta viagem é você, minha amiga leitora ou meu amigo leitor apaixonar-se perdidamente por esta “história” e querer transformá-la em realidade para a sua vida. Portanto: cuidado!... Como sempre o amor pode mudar tudo.

Bom... Duzentos anos atrás... Nossos ascendentes tinham uma casa na zona rural, produziam o seu próprio alimento, tinham um ofício artesanal, desenvolviam uma disciplina inspirada nas estações do dia, ou seja, acordavam bem cedo quando a Natureza também acorda, alimentavam-se bem, desenvolviam seu ofício, exercitavam poemas, criavam saúde, desfrutavam da manhã, da tarde e por incrível que possa parecer também da noite, respiravam ar puro, colhiam frutos, semeavam sementes, preparavam terrenos, regavam sonhos, bebiam simplicidade, choravam alegrias, beijavam horizontes, riam dos obstáculos, faziam amizades com rios, florestas, pedras, flores e com animais também, andavam com as deusas e os deuses, amavam a vida, presenteavam emoções, brincavam com a paz, respeitavam corações, pediam “por favor” aos céus e agradeciam as nuvens, corriam pelos pastos com a chuva e plantavam felicidade. 
 
Na hora que tinham fome sempre por volta da metade do dia quando os “organismos vivos” necessitam “combustíveis”, alimentavam-se, conversavam face a face... Celebravam os 50% do dia que já tinham passado e os 50% que ainda estavam por vir... Após esta celebração “quase que inconscientes” repousavam logo após as refeições do meio dia... Um “ninar com os anjos” vamos intitular assim este ato. Quando regressavam deste “ato” refrescante continuavam no período da tarde a desenvolverem-se cada uma e cada um no seu ofício. Cessavam as atividades ao final da tarde. Agradeciam.

E como estavam no mesmo ciclo da Mãe Natureza que sempre ao final de cada “santo dia” troca “as cores” do dia para que possamos compreender diferenças, claro e escuro, nossos ascendentes também iniciavam as “suas diferenças” procurando relaxar, olhando e admirando o pôr do Sol e o início da Lua. Muitos se sentavam numa grande varanda onde a televisão que assistiam aos grandes “programas”, neste caso programas naturais, tinha “apenas e somente” uma única e só emissora chamada Natureza.

Reuniam-se todos ao redor de uma fogueira ou debaixo da luz do céu, “o luar”, com uma brisa leve e sem tantas opções como hoje... Somente o ouvir de cada ser humano, suas conversas sábias e agradáveis, uma comida caseira como um manjar de glória daquele dia tão abençoado no palco da noite e esta mesma dama chamada noite “preparava” seus corpos para recuperarem as forças. Sem preocupações, sem pressas, sem poluição, sem trânsito, sem stress, sem e sem e sem... 
 
Depois de todo este círculo de energias boas, positivas e revigorantes “visitavam” o mundo dos sonhos, uma “dimensão paralela”. Descansavam com a espiritualidade durante algumas horas e como “crianças” esperavam até que a Mãe Natureza os chamasse de manhã bem cedo dizendo como um “sussurro sublime”: Bom dia.
Acordavam brindando com vigor o começo da disciplina. Iniciavam o novo ciclo do novo novamente. 
 
Viajamos, viajamos e agora retornamos ao agora. Que bonito.

Paro por aqui. Que há mais para dizer? 
 

12 de setembro de 2013, Sergio Eduardo Del Corso


 

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